quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Para exportar é preciso ter qualidade

Constatou-se a necessidade de melhoria da qualidade nas quastões sensíveis às exportações brasileiras e que foram contempladas na revisão do novo regulamento europeu. As entidades reforçaram as possíveis dificuldades de adaptação dos fabricantes brasileiros aos novos requisitos europeus.
É importante que as empresas brasileiras atendam aos novos requisitos europeus tais como:
1 - Abrangência legal do novo regulamento: abrangência em toda a Europa.

2- Notificação on-line única na Europa para produtos cosméticos: notificação única.

3- Nanotecnologia: os produtos contendo corantes, conservantes, filtros solares e outros ingredientes contendo nanotecnologia deverão ser notificados 6 meses antes e deve ter rotulagem.

4- Rastreabilidade: a nova legislação prevê rastreabilidade também fora da fábrica.

5- REACH: a nova regulamentação menciona claramente o REACH como exigência para matérias primas utilizadas em cosméticos.
6- Responsável legal e responsável técnico: as regras novas estabelecem responsabilidades mais claras.

7- Cosmetovigilância: passa a ser obrigatório o atendimento especializado ao consumidor.


Tendo em vista as exigências descritas acima, ter um sistema de gestão de qualidade é essencial e abre portas para a exportação. Apenas as grandes empresas podem arcar com os altos custos de implementação de um sistema como o SAP ou Oracle. Por isso um sistema de gestão enxuto e com funcionalidades que auxiliam o trabalho do responsável técnico é um grande diferencial.
Um sistema de gerenciamento de SAC e que dê visão a perdas e rastreabilidade, lista de destinatários etc estará disponível pela InoveSoftware.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como fazer parte do universo da inovação?

Hoje, a única forma que o País tem de se desenvolver é por meio da inovação. É o que tem pregado o ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante.

Mas o que tem de ser feito para que a empresa ingresse nesse desafio? O primeiro passo é criar um ambiente favorável [top down], em que os funcionários possam contribuir livremente com ideias que inovem processos, ambiente de trabalho, soluções, segundo Airton Carlini, consultor da Pieracciani, empresa especializada na gestão da inovação, com 19 anos de atuação no mercado.

“Inovar independe de porte e ramo de atuação”, diz o executivo. Ele explica que é importante não deixar os processos de inovação sem gerenciamento. Por essa razão, alguém terá de cuidar deles. “Pode ser responsabilidade de um departamento como Marketing, RH ou P&D, ou um mix. E a estratégia pode estar apoiada em um site, que reúna ali as ideias e sugestões. A criação de um comitê pode ser uma alternativa eficiente também, pois tem a flexibilidade de unir representantes das diversas áreas da empresa.”

A gerente de desenvolvimento de Empresas da Pieracciani, Natali Vanali, diz que os processos de inovação são todos aqueles necessários para transformar as ideias em produtos/serviços/gestão/processos inovadores, de forma a criar vantagem competitiva duradoura para a empresa.

Ela destaca os vitais para que a companhia, de fato, possa criar um ambiente favorável à inovação: estruturação de um comitê de inovação, diagnóstico do grau de maturidade da inovação, definição da estratégia, definição de métricas e indicadores, definição da estrutura (física e organizacional) de P&D&I, capacitação dos times (lideranças e demais colaboradores) para inovação, estruturação do sistema de incentivo e captura de ideias, fortalecimento da gestão de projetos, definição de uma política de inovação aberta, definição do processo de acompanhamento e utilização de recursos externos à inovação e a gestão do conhecimento inovativo.

Natali explica como eles se aplicam na empresa. “Um sistema integrado de inovação é composto pelas dimensões Pessoas, Ambiente e Processos. Muitas vezes, a organização dá atenção somente a um ou outro processo e se esquece de interligá-los.” Ela diz que é muito importante mobilizar toda a empresa para a inovação, organizar a geração de ideias, sistematizando todas as etapas necessárias para que elas se transformem em projetos e, por fim, em resultados positivos.

“De fato, nem todas as ideias se tornam casos de sucesso, mas as lideranças devem se concentrar em estruturar processos que façam com que a empresa consiga, cada vez mais, resultados positivos com o funil de inovação”, diz Natali, acrescentando que tudo deve ser feito para aumentar a capacidade de entrada e de vazão desse funil.

Os processos destacados por Natali, segundo ela, podem ser estruturados em qualquer empresa, e devem sempre estar de acordo com os desafios e a estratégia corporativa. “Muitas vezes, eles já existem, e podem ser fortalecidos ou aperfeiçoados.”

As estruturas de P&D, por exemplo, podem ser externas ou internas, prossegue a executiva, dependendo do interesse e do orçamento da organização. Muitas empresas querem que seus funcionários forneçam cada vez mais ideias, mas não possuem um sistema estruturado e efetivo para isto, o que pode implicar em desperdício de tempo e frustração, avalia Natali.

Para a executiva, não basta estimular as ideias, é preciso que esse esforço esteja alinhado com a estratégia da inovação. “É preciso capturá-las, avaliá-las, colocá-las em prática, medir os resultados e dar feedback às pessoas. Além disso, as que no momento não parecem tão boas, podem se tornar interessantes no futuro e as empresas devem ter um sistema capaz de gerenciar todo esse cenário”, conclui.


Essa notícia foi publicada no Computerworld, em 28/09/11.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Segurança nos Cosméticos

Preocupação com a segurança do consumidor deve ser um fator primordial

Produtos cosméticos interagem com a pele do consumidor de várias maneiras diferentes. Afinal, a compra é livre e a freqüência, bem como o modo de uso, pode ser infinitamente variável. Um adolescente pode lavar o cabelo duas vezes por semana com o mesmo xampu que sua mãe usa em dias alternados nos cabelos tingidos, e que seu pai utiliza duas vezes ao dia nos cabelos rarefeitos de calvície.

Este desafio significa apenas uma coisa: qualquer cosmético precisa garantir ao seu usuário margem de segurança, que é a garantia de segurança de uso de um produto cosmético sob as condições orientadas pelo fabricante, ou as condições previsíveis de uso.

Para garantir a margem de segurança de um produto cosmético é necessário observar a escolha adequada de seus componentes. Os ingredientes devem ter um perfil toxicológico conhecido e compatível com o uso em cosméticos. Outro ponto importante com relação a essa escolha diz respeito às concentrações utilizadas e às eventuais interações com outros ingredientes, que podem se tornar danosas ao usuário.

A comprovação da segurança dos produtos se dá por estudos em modelo pré-clínico ou clínico, de acordo com o tipo de efeito, categoria de produto, modo de uso, etc. As metodologias devem ser científicas e os resultados devem ser cuidadosamente analisados. Há também outras formas de verificar a segurança de um produto: avaliação de estabilidade da formulação, avaliação microbiológica, rótulos com instrução de uso claras e didáticas e ações de marketing com comunicação criteriosa que visem reduzir o risco de erro durante o uso do produto.

As reações adversas são crises em potencial para qualquer empresa, que podem ser resolvidas com uma ligação ao serviço de informação ao consumidor. No entanto, se forem conduzidas inadequadamente, podem repercutir de forma negativa para a marca.

Assim, é importante que os cosméticos tragam em seus rótulos orientações sobre os produtos usados na fabricação e o modo de usar. O consumidor também deve ter outros canais de comunicação (como um telefone de SAC) com o fabricante para saber como proceder em caso de reações adversas.

(Matéria extraida do Sebrae - Cosméticos)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A importância de um SAC eficiente!

Segundo Christian Barbosa, a má qualidade nos serviços de atendimento a cliente é generalizada, como se pode ler em seu blog Mais Tempo.

Ele menciona que nenhuma empresa está livre de problemas de atendimento, eles com certeza vão aparecer. O que diferencia o bom atendimento, é a capacidade em resolver o problema e reverter a impressão do cliente.

Para indústrias de cosméticos um serviço de atendimento a cliente eficiente não é somente essencial, mas também obrigatório. A ANVISA, na resolução RDC Nº. 332, DE 1º. DE DEZEMBRO DE 2005 considera que empresas fabricantes e/ou importadoras de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, instaladas no território nacional deverão implementar um Sistema de Cosmetovigilância, para facilitar a comunicação, por parte do usuário, sobre problemas decorrentes do uso, defeitos de qualidade ou efeitos indesejáveis.

Atualmente, grande parte das empresas já pratica algumas medidas de cosmetovigilância: possuem um SAC, procuram entender as queixas de seus consumidores, recolhem amostras suspeitas de levarem a reações e até mesmo reembolsam despesas com médicos que os consumidores procuraram.

Mas estas informações estão sistematizadas? Permitem uma análise crítica? A avaliação das informações vem ajudando a melhorar efetivamente os produtos e possibilitam uma real redução de reações posteriores?

Um SAC eficiente, representa de fato um canal de comunicação entre o consumidor e a empresa, principal fonte de informações para a prática da cosmetovigilância. Abaixo, estão algumas práticas para melhorar o atendimento ao cliente, a coleta de dados, a priorização dos assuntos tratados e o acompanhamento segundo Christian Barbosa:


1 – Use uma ferramenta seja uma agenda, um caderno, um software, você precisa de um lugar para registrar os dados do cliente e a próxima ação a ser feita para ele.

2 – Adote um plano de acompanhamento Cliente precisa de follow up, de saber que você sabe da necessidade dele. Cliente fica carente rapidinho sem atenção. Ao receber uma demanda, envie um e-mail agradecendo e diga quando terá uma posição. Planeje na sua semana, pelo menos 1 dia para essas atividades de relacionamento. Se não tiver uma solução, seja honesto e informe.

3 – Conecte-se com seu cliente Procure e adicione seu cliente nas redes sociais, principalmente no LinkedIn que tem foco no profissional. Saiba do que ele gosta, do perfil, o que ele faz. Ele vai ter a certeza de você está presente.

4 – Aprenda a priorizar É fundamental saber quem é o cliente mais importante para a estratégia da empresa (e todos não é uma resposta válida). Você não vai deixar de atender quem não compra, muito pelo contrário, é seu trabalho convertê-lo em um bom cliente. O problema é quando você lota o seu tempo com quem não é prioritário e ai no final do mês o resultado não aparece.

5 – Assuma os problemas O meu time de suporte técnico é sempre muito bem avaliado pelos nossos clientes, mas tem vezes que uma ou outra demanda foge do escopo de solução deles. Quando isso acontece eles me enviam um e-mail e na maior parte das vezes eu falo diretamente com o cliente, mando e-mail, explico, tento resolver ou devolvo o dinheiro investido conosco para que o cliente não tenha prejuízo. Eu não posso evitar que 100% dos problemas, erros, informações erradas deixem de existir, mas eu preciso dar 100% da minha energia para resolver o problema e ajudar o cliente. Não se esconda. Problemas acontecem, é a vida.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Inove Software - Panorama da TI no estado de Goiás

O levantamento traz o desempenho financeiro dos serviços empresariais não financeiros que mais geraram receita no período.

O setor de TI, enquadrado na categoria "serviços de informação e comunicação" foi o que apresentou o melhor resultado em Goiás e no restante do País.

DADOS REGIONAIS:
1. 19.618 empresas em Goiás de serviços não-financeiros geraram uma receita operacional bruta de R$ 15,4 bilhões. Elas ocupavam222.216 pessoas
e pagaram R$ 2,4 bilhões em salários.
2. O setor responsável pela maior parcela do pessoal ocupado e da massa salarial é o de serviços profissionais, administrativos e complementares = 37,5% do pessoal ocupado e 33,9% da massa salarial.

3. Dentro desta última categoria, a maior receita bruta
veio dos serviços de informação e comunicação (Tecnologia da Informação) = R$4,9 bilhões, 31,9% da receita bruta dos serviços de Goiás;
4. Serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio representaram R$4,6 bilhões, isto é, 29,8% da receita

5. Os serviços profissionais, administrativos e complementares representaram R$2,9 bilhões, isto é, 23.3% da receita;
6. Esses três serviços juntos
representaram 84,9% do total da receita bruta gerada pelo setor de serviços não financeiros em Goiás em 2009.
7. No que diz respeito aos serviços prestados principalmente às famílias, os serviços de alojamento e alimentação geraram R$1,3 bilhões de receita bruta, ficando para trás atividades culturais, recreativas e esportivas e atividades de ensino continuado.

DADOS NACIONAIS:
As empresas de "serviços de informação e comunicação" registraram a maior receita operacional líquida entre as companhias prestadoras de serviços não financeiros, de acordo a Pesquisa Anual de Serviços, referente a 2009, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante foi de R$ 214,4 bilhões.

No segmento dos "serviços de informação e comunicação", a atividade de "tecnologia da informação" destacou-se em relação aonúmero de empresas (67,3%), de
pessoas ocupadas (49,6%) e ao total de salários, retiradas e outras remunerações pagos (50,1%).

No grupo dos "serviços profissionais, administrativos e complementares", a média de pessoal ocupado foi de 14 pessoas por empresa, com destaque para os serviços de "seleção, agenciamento e locação de mão de obra", que apresentaram média de 137 pessoas ocupadas, os "serviços de investigação, vigilância, segurança e transporte de valores", com 136 pessoas e os "serviços para edifícios e atividades paisagísticas", com 79 pessoas.